Há quase vinte anos que pinto paisagens e este é o único tema que me interessa. Este rolo de pintura de paisagem foi desgastada e temperada pelo tempo. Nesta pintura não se conhece a clássica oposição entre captar o espírito da natureza ou apenas reproduzir as imagens da mesma. Há que aprender com a natureza. Para o artista, a montanha está à sua frente. Pintar uma montanha é fundir-se nela. Aquele que copia a montanha nela expressa os seus sentimentos. O acto de imitar cultiva a destreza sensorial e a mente. Para aquele que pinta, a montanha está à sua frente, ficando nela; para imitador, pensar no cenário, o corpo segue o ambiente, como cola como tinta, como escultura como polimento. Pensar fora deles, é uma exibição da visão de mundo. Neste rolo de pintura, o ministério da natureza emerge na colecta e divulgação de inúmeros objectos. "Vinte e Quatro Termos Solares" é a coordenada entre o homem e a natureza, o que usa a mudança das quatro estações para guiar nossa compreensão da vida e experimentos intermináveis sobre o ciclo da vida. Este tema, a relação entre tubo do mundo que me preocupa, é deduzida num teatro de"paisagem" por meio da escrita silenciosa.

Cortesia do artista