Utilizando uma linha do horizonte relativamente baixa, a obra “Encontro” coloca os visitantes numa posição de olhar para cima com enormes mãos na perspectiva de olhar para cima. A partir de uma observação em perspectiva olhando para cima para as mãos enormes, a obra combina expressão figurativa com dimensões surreais para criar uma configuração em forma de montanha, permitindo aos expectadores olharem para cima a partir de uma linha horizontal relativamente baixa de visão e sentirem o espaço infinito que se estende. Durante este processo, os espectadores encontrar-se-ão um mundo espiritual não secular a partir da reverência gerada pela imagem de olhar para cima para as imagens do trabalho. Através da transformação de duas dimensões em três dimensões, um mundo em constante fractura e reunião é revelado no tempo e espaço modernos deslocados, e uma verdadeira lógica visual é estimulada pela vontade artística individual.

Nos últimos anos, as criações do artista têm-se expandido dos meios planos, tais como gravura e pintura a óleo, para as dimensões da imagem e do espaço. No processo de expansão, não estou a olhar para as obras planas como apenas superfície plana, nem estou a tratar das obras tridimensionais como apenas esculturas. No caso da obra “Encontro”, que deriva da série de desenhos “Retratos”, não busco fazer uma escultura perfeita, nem uma linguagem profissional, mas sim quebrar o conceito de profissão e disciplina, ou até o conceito de campo, para se concentrar na infinidade da linguagem artística e na tensão do pensamento, apresentando assim a singularidade da linguagem artística pessoal.

Cortesia do artista