Júlio Pomar nasceu em 1926 em Lisboa e morreu em 2018 na mesma cidade.

Estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio e nas Escolas de Belas Artes de Lisboa e Porto. Fez desenho, gravação, escultura, ilustração, tapeçaria e azulejo, dedicando-se acima de tudo à pintura e à escrita. Em 1963 mudou-se para Paris. Vinte anos mais tarde voltou a Lisboa, trabalhando a partir de então em ambas as cidades.

Devido à sua relevância para história da arte Portuguesa, o Município de Lisboa abriu em 2013 o Atelier-Museu Júlio Pomar, cuja missão é preservar, divulgar e aprofundar o conhecimento do trabalho do artista nas suas diversas vertentes, assim como fomentar a reflexão crítica e debate sobre as artes e cultura contemporâneas.

Pomar expôs individualmente em museus e galerias de Lisboa, Porto, Paris, Bruxelas, São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Pequim, Macau e Istambul.

Trabalhos para edifícios públicos: os frescos no Cinema Batalha (Porto, 1946); os azulejos no Gran’ Circo Lar (Brasília, 1987) - ambos já destruídos; Estação de Metro do Alto dos Moinhos em Lisboa (1983-1984) e a Praça da Língua Portuguesa da Biblioteca Nacional de Brasília (projecto Niemeyer, 2009). Com produção da Ratton , Pomar intervencionou os azulejos na Estação de Comboios de Corroios (1998);do Tribunal Judicial Distrital no Palácio da Moita (1994), no Centro Cultural de Belém do Pará, Brasil (2004), no Museu da Cerveja (2014) e na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau (2015), ambos em Lisboa.