Julio Le Parc (nascido em 1928 na Argentina) é um artista argentino mais conhecido pelos seus trabalhos pioneiros de arte cinética. Muitos dos seus quadros, que representam espaços labirínticos que utilizam ilusões de ótica e superfícies espelhadas, precedem o movimento Op Art. No seu trabalho criativo Luz em Vibração (1968) ("Lumière en Vibration", em francês), Le Parc projetou a luz através de folhas de acrílico em intervalos regulados, criando um espaço semelhante ao prisma no qual a luz pulsa ritmicamente.

Nascido a 23 de Setembro de 1928 em Mendoza, Argentina, frequentou a Escola de Belas Artes de Buenos Aires antes de se mudar para Paris em 1958. Le Parc reagiu à abordagem expressiva dos artistas do Tachismo e CoBra, como Karel Appel e Jean Dubuffet, criando uma experiência sensorial controlada para os espetadores. Em 1960, realizou a sua pesquisa em três dimensões e introduziu movimento e luz no seu trabalho. Depois começou a incorporar luzes em movimento projetadas ou refletidas e luzes pulsantes, e posteriormente espelhos distorcidos, etc. Em 1966, Le Parc recebeu o Grande Prémio de Pintura na 33.ª Bienal de Veneza. Atualmente, os seus trabalhos estão nas coleções do Museu de Belas Artes em Houston, do Museu de Arte Moderna em Nova Iorque e da Tate Gallery em Londres, entre outros.