Obras

Branco e Preto (2015)
Tinta sobre papel
87 x 56 cm

Perto, umas poucas árvores ressequidas erguem-se junto ao rio. Ao longe a montanha verdejante desvanece no rasto do pincel.

Não sabemos o que vêem as árvores nem o que esperam.

Os pensamentos fazem ultrapassar os  constrangimentos da vida. Fazem atravessar o tempo e o espaço ao encontro dos vestígios do gelo e das sombras da neve marcadas no coração.

Querer ser árvore, que na margem do rio da alma vê desvanecer a prosperidade, o sobressalto apagar-se em silêncio, a água murmurar, as nuvens seguirem o seu curso no céu, os galhos e as folhas agitarem-se ao vento, na sucessão das estações.

Cortesia do artista

 

local: “Avanços e recuos da globalização” EXPOSIÇÃO PRINCIPAL,Museu de Arte de Macau
16/07/2021~15/08/2021