Coreografia e performance no trabalho de vídeo do artista Simon Wachsmuth, “Body luggage” – Steirischer Herbst / 2016
“Qing” mostra a linha que o movimento que uma balarina desenha contra um fundo negro, na penumbra de um quarto. Simboliza uma viagem, um movimento da esquerda para a direita, de ocidente para oriente. Pelo caminho, a bailarina encontra objectos enigmáticos. Os objectos são resistência num caminho que deve ser entendido como referência a histórias de vida de bailarinos de vanguarda dos anos 30. “Qing” lida ao mesmo tempo com o corrente desenraizamento dos corpos (linguagens) e com os perseguidos que não conseguiram escapar. Representativamente, a bailarina embarca nesta viagem retrospectivamente, num caminho imaginário num espaço sem referências. Os objectos vêm ao encontro dela. Não só as pessoas e os seus corpos são objecto de mudanças devido à migração, mas também os objectos.
Cortesia do artista e Zilberman Gallery Berlin