Obras

Huis Clos (2011)
Computador, altifalantes, casa de madeira Dimensões variáveis
Dimensão variável

Descrição da obra:

Se me puder responder quem eu sou, então pelo menos eu terei uma identidade eu saberei o que ou quem serei.

Ao bater na casa, você interage com o ego dentro dela. Com este projeto estamos a explorar um entendimento básico de que os humanos têm livre arbítrio, mas que a liberdade de escolha leva à ansiedade. Em outras palavras, uma vez que o homem é livre e consciente das possibilidades, a ansiedade é parte da experiência humana. Com a sua escolha vem a responsabilidade absoluta pela sua ação. O medo e a ansiedade desta responsabilidade leva muitas pessoas a ignorar tanto a sua liberdade como a sua responsabilidade, deixando que outras pessoas façam as escolhas por elas. Com as suas escolhas, vem a responsabilidade absoluta pela sua ação. O feito e a ansiedade resultantes desta responsabilidade levam muitas pessoas a ignorar tanto a sua liberdade como a sua responsabilidade, deixando que outras pessoas façam as escolhas por elas.

Esta interface cria uma forma muito simples de inteligência artificial no interior da casa, a casa faz um diálogo com o espectador/utilizador. Ao bater nela, por muitas vezes que lhe apeteça, obtém uma resposta adequada. E como no caso de qualquer entidade baseada na comunicação, se a mensagem não for suficientemente clara, ou suficientemente concisa, a resposta é feita da mesma maneira. Por vezes a casa expressa a solidão ao bater em si própria para alertar os transeuntes que alguém ou alguma coisa está lá dentro e quer comunicar.

Cortesia do artista

local: Vivendas de Mong-Há
23/07/2021~24/10/2021