Artista

Zsuzsa Péreli

Zsuzsa Péreli começou a trabalhar em meados da década de 70, e depois de várias exposições individuais e colectivas foi, em 2001, a primeira artista estrangeira a ser homenageada com uma exposição individual na capital do Gobelin, em Aubusson, França. A sua obra testemunha as infinitas possibilidades da tapeçaria, uma vez que ela investe o objecto mais comum de significados complexos, tornando-o um veículo provocador de emoções.

As mais belas páginas da história húngara do Gobelin, a tapeçaria tecida da tradição europeia, são principalmente associadas a Noémi Ferenczy e Zsuzsa Péreli, sendo a primeira considerada uma das fundadoras do género e a última a que deu uma nova vida à arte da tapeçaria contemporânea.

O acabamento de uma tapeçaria tecida requer conhecimentos especializados avançados e uma sensibilidade artística especial, um sentido de cor, o que pode explicar por que razão tão poucos artistas executam os seus próprios projectos. A este respeito, Zsuzsa Péreli rompeu com a prática centenária que envolvia a cooperação entre dois ou três artistas numa única tapeçaria.