Tal como quando experimentamos a tensão e a confusão entre subjectividade e objectividade em Macau, as conexões e as desconexões simultâneas no mundo tornaram-se a nossa nova realidade partilhada. Ao mergulharmos em histórias pessoais em discussões públicas, o espaço da experiência partilhada torna-se instável, e, em última análise, só podemos abordar as questões mais urgentes que nos são próprias. Este projecto reúne sete artistas mulheres, com formação académica estrangeira, que trabalham com diferentes meios artísticos, conectando as suas respectivas obras que exploram a auto-expressão na via quotidiana enquanto mulheres e reexaminando as áreas em que pensamos a vida subjectiva, reflexões sobre a fluidez do corpo/identidade, esperanças de aproximação ao lar, as condições criativas limitadas para as donas de casa e a gestão mais autónoma de certas perdas do eu. Nesta exposição, a sua identidade e experiências femininas partilhadas funcionam mais como um “pano de fundo”, que, por si só, não define a existência e a composição de cada “ela”, sendo as obras o meio através do qual nos podemos exprimir.