No mundo superconectado da Internet, emerge uma tendência de desenvolvimento altamente digitalizada na morte, o nosso destino inevitável. As pessoas começam a usar a Internet para anunciar obituários ou realizar cerimónias fúnebres; além disso, o falecido pode, até certo ponto, alcançar a imortalidade digital no espaço virtual, mostrando que os media digitais possibilitam a extensão (virtual) da vida e a imortalidade.

A morte sempre causou ansiedade aos humanos, em graus variados, mas a imortalidade digital desafia os conceitos actuais da humanidade, restabelecendo um padrão de consciência e uma ordem onde "o homem é o homem". "Quem" pode ter o direito de apagar o programa da vida? No processo de extensão infinita, a tecnologia corrói lentamente o destino inevitável.
 

Meng Tong
Nascido em 2001, Meng Tong estuda no programa de Bacharelato em Artes Visuais na Faculdade de Artes e Design da Universidade Politécnica de Macau, com especialização em Pintura a Óleo. Recebeu uma bolsa de estudos da Nam Kwong para 2019/2020 e uma bolsa do Banco da China para 2020/2021. Participou da 8ª Selecção de Novos Talentos da Arte Juvenil de Hangzhou e de exposições como "Harmonia no Coração – Jogos Asiáticos de 2022" e "Exposição de Pintura a Óleo do Dia Internacional da Mulher". Os seus trabalhos exploram sobretudo os fenómenos de grupo na era da Internet.