Daly fica frequentemente do lado de fora do seu atelier observando a luz a interagir com o ar, a terra e a vida. À medida que o dia avança ele observa a mudança do tom e da intensidade da luz dourada, alterando a profundidade e o poder da paisagem. Daly pensa que é durante o momento crucial entre dia e noite e noite e dia, que toda a majestade e grandeza do mundo se tornam mais intensas, mais vivas, mais presentes. É este momento “kairos”, um momento supremo, o ponto crucial no ciclo diário que vai e vem, repetindo-se infinitamente mas que nunca é o mesmo, que ele se esforça para captar. Os seus trabalhos captam a luz dourada do amanhecer e a luz avermelhada do pôr-do-sol.