Nascido em 1960, em Pequim, Feng Boyi licenciou-em História pela Universidade Normal da Capital em 1984. Em 1990, estudou no Departamento de História da Arte da Academia Central de Belas-Artes.
É curador independente, crítico de arte e investigador no Instituto de Sociologia da Arte da Academia de Belas-Artes de Sichuan. Vive e trabalha em Pequim.
Entre 2007 e 2017, foi Director Artístico do Museu de Arte He Xiangning; de 2012 a 2014, foi também Director Artístico do Museu de Arte do Lago Jinji de Suzhou. Em 2010 e 2016, venceu o prémio “Art Power List” de Curador do Ano. Em 2017 e 2018, ganhou o prémio Curador do Ano do “AAC Art China”.
Desde o final da década de 80, tem-se dedicado à curadoria, crítica e edição de arte contemporânea chinesa. Foca-se em artistas e grupos marginais e alternativos, bem como na existência e criação da nova geração de artistas; concentra-se na natureza experimental, crítica e prática da arte contemporânea chinesa. Feng é autor de inúmeros artigos e ensaios e foi curador de centenas de exposições de arte contemporânea. É autor de Estou com o futuro à minha frente: As curadorias passadas de Feng Boyi. Entre as importantes exposições planeadas a nível nacional e internacional, incluem-se: Vestígios de Sobrevivência - 98.ª Exposição de Arte Contemporânea Chinesa (Pequim); Caminho Não Cooperativo I, II (Xangai, Museu de Belas-Artes de Groningen, Países Baixos); Reinterpretação – A Primeira Trienal de Arte Contemporânea de Guangzhou (Museu de Belas-Artes de Guangdong); Pequim Ukiyo-e (Galeria de Tóquio, Distrito de Arte 798 de Pequim); China Hoje – A Reencarnação da Arte Contemporânea Chinesa (Museu de Arte Esso, em Viena, Áustria, Museu de Arte COBRA, Países Baixos); cinco Programas de Intercâmbio Artístico entre as Duas Margens consecutivos (Museu de Arte He Xiangning, Museu de Belas-Artes de Taipé, Centro de Convenções e Exposições de Hong Kong, Museu de Arte de Macau); a primeira Exposição Futura da CAFA: Subfenómeno – Relatório sobre a Ecologia da Arte Jovem Chinesa (Museu de Arte da Academia Central de Belas-Artes, Pequim); Criação Chinesa através da Transformação Geracional – Exposição de Arte Contemporânea (Museu de Arte de Aarhus, Dinamarca); Utopia · Heterotopia – Exposição Internacional de Arte Contemporânea por Convite de Wuzhen; O Tempo Começou – Exposição de Arte Contemporânea por Convite de Wuzhen 2019; Xu Bing: Ideias e Métodos (Centro de Arte Contemporânea Ullens 798, Pequim).
É um dos curadores independentes e críticos mais activos na China.
Liu Gang (n. 1983, Changsha, China), curador, artista, fundador e director da agência The Pin Projects, licenciou-se pela Academia Central de Belas-Artes em 2008. Reside e trabalha em Pequim (China).
Liu Gang combina a prática local com uma perspectiva global para promover o intercâmbio cultural entre a Europa e a China. Entre as principais exposições que produziu e de que foi curador, destacam-se: FLOW: Graphics in Motion (CORRENTE: Gráficos em Movimento) (OCT-LOFT, Shenzhen, 2022); Exposição de Arte Contemporânea de Wuzhen (2016, 2019); Boundless Encounters (Encontros Sem Limites) (Trienal de Arte em Fibra de Hangzhou, 2019); Catch the Light (Apanha a Luz) (G-Park, Xi’an, 2018); The Imagined Future Is Not the Future (O Futuro Imaginado Não É o Futuro) (OCT-LOFT, Shenzhen, 2017); Exposição do 150.º Aniversário do Harper's Bazaar (Museu de Arte Today, Pequim, 2017); Visual Questions (Perguntas Visuais) (Museu de Arte de Guangdong, 2017); Sea World Light Festival (Festival da Luz da Sea World) (Shenzhen, 2016); Taikoo Li Light Festival (Festival da Luz do Taikoo Li) (Pequim, 2016); The Future of Fashion Is Now (O Futuro da Moda É Agora) (Xangai, 2015; Shenzhen, 2016); We May Have Met Before (Podemos Ter-nos Conhecido Antes) (FOAM, Amesterdão, 2015); The Nurturing House (A Casa Acolhedora) (Dashilar, Pequim, 2015); Work, Rest and Play (Trabalho, Descanso e Diversão) (Shenzhen, Xangai, Chengdu, 2015); Still/Life (Natureza/Morta) (Pequim, 2014; Xangai, 2015); Self/Unself (Eu/Não-Eu) (Suzhou, 2014; Macau, 2015). Presidiu ainda aos seguintes fóruns: “Os limites, os contornos e o futuro do design contemporâneo” (Academia de Guangzhou, 2015), “Gestão de museus em fotografia” (Museu de Arte CAFA, 2014), etc.
Wu Wei (n. Chongqing, China) é crítica de arte e curadora. É editora associada das revistas Art China e Public Art Journal, e editora adjunta da Editora de Belas-Artes de Xangai (China). A sua investigação centra-se nas criações locais de arte contemporânea, bem como na evolução da linguagem artística e da estética em contextos transculturais. Entre as exposições de que foi curadora, destacam-se: Cruzamentos: A Arte Pública de Ding Yi ao longo de Vinte Anos; Um Momento de Viragem: As Narrativas Urbanas na Arte Contemporânea Chinesa, 1995-2019; Sem Pressa – Exposição Individual de Qi Lan; Surpresa de Xangai – Uma Exposição Colectiva sobre Arte Contemporânea em Xangai; Jia Aili: Bom Dia, Mundo; e outras destacadas exposições de arte contemporânea. Wu Wei escreveu também sobre arte contemporânea e foi curadora da edição de vários livros de arte, com destque para Série de Investigação sobre Arte Pública.