No princípio de todas as coisas, o grande Tao permanece na simplicidade e daí nasceu a complexidade. Com pontos e linhas simples, pode-se delinear, numa superfície plana, um mundo vasto e maravilhoso em que existem os princípios interligados da geometria, da arquitectura, da geografia e do universo. Em seguida, através de desvendar a complexidade e de transformá-la em simplicidade de novo, os desafios da realidade também podem ser desfeitos. Estamos a procurar entre a simplicidade e a complexidade e a inovar em equilíbrio. Enquanto o mundo real é composto por muitas entidades vivas que convergem e se ligam, com um ritmo inerente, o artista, através das suas próprias criações, constrói uma nova ordem e um novo princípio. Wang Bo, um jovem artista chinês de vanguarda, analisa e aproveita a estética do quotidiano com cores muito corajosas e vívidas, integrando a reconstrução de paisagens chinesas e a transcrição dos clássicos ocidentais na sua série de obras. Combinando narrativas visuais históricas com tratamento espacial, apresenta uma linguagem visualmente atraente que demonstra um novo sentido de percepção. Artista participante: Wang Bo